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Natal [sua festa] – Daonde Saiu Isso?

Qual é a origem verdadeira do Natal [sua festa]?

Se recebemos o Natal pela Igreja Católica Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos?

O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia.
Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode, e suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Um Sistema de Competição Organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. [Nota de Hélio: Mas lembremos que a Bíblia ensina direito de propriedade, patrões, servos, permite capitalismo não ímpio, competição não ímpia]
Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades.

Ele organizou o primeiro reino deste mundo.
O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus.
O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis.
Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual.
Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela.
O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal”.
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”.
Por gerações neste culto idólatra, Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol.
Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração.
Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua.
No Egito, [Semíramis e Ninrode] chamavam-se Isis e Osíris; na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), ou na América do Sul, deusa-mãe virgem Caraíba – tudo isso muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Portanto, durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo “cristianismo popular” levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da “virgem e o menino”
Maria, após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido, segundo as Escrituras –
Mt 1:25 E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
Dizer que ela permaneceu virgem é um reflexo claro desta doutrina satânica pagã, especialmente, durante a época do Natal.
Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema Noite Feliz, repetem ano após ano esse tema popular da virgem e o menino nas famosas Cantatas de Natal.

No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da Rainha do Céu – Jr 44) nascera em 25 de dezembro.
O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo.
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal.
Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século IV).
Somente no século V foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
O próprio Jesus, os apóstolos, e a igreja, nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida
24  E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25  Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
(1Coríntios 11:24-26;)

MAS, os antigos “Mistérios babilônicos” idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, têm sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã.

A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos.
Na Suméria, o festival simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk.
Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise, devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos, liderados por Cthulu, enfureciam-se e Marduk, o seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra.
O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.

A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com as suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto levava todos os pecados do povo consigo, assim, a ordem era restabelecida.
Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios, e até nas américas.
Chamado de Sacae no oriente, a versão também contava com escravos que tomavam o lugar dos seus mestres.

A Mesopotâmia, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de Janeiro, comemorava-se o solstício do inverno.

De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes – ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão.
Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.

Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo.
A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Rei Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados do paganismo para o pseudo cristianismo.

Como esta festa se introduziu nas Igrejas?

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:

Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto [ao povo] que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância.
Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria carnal muito especial. “Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la.”

O artigo já citado da The New Schaff-Herzog Encuyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo (dia em que antes os pagãos adoravam o sol) por parte de Constantino, e como a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) deram motivo aos pagãos do século 4, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de Dia do Nascimento do Filho de Deus.

1Co 4:2 – Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental, e ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome.

Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Corinto.

Por que os Reis Magos deram presentes a Cristo?

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

1 ¶  E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, 11  E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.

Fazendo uma simples exegese deste texto, percebemos de plano que não temos como afirmar quantos magos eram, apesar de dizerem que eram três.
Nem, muito meno,s a “cena bucólica do presépio” retrata uma ilustração da realidade ocorrida, uma vez que o texto é claro quando diz que eles entraram na casa, e não em um estábulo, a possibilidade de um engano era impossível, por mais simples que fosse a moradia.

Outro fato importantíssimo a se considerar, foram que as condições do nascimento de Jesus só se deram naquela circunstância, porque em decorrência ao censo levantado por Herodes, Belém estava lotada, e não havia mais acomodações disponíveis.

Por esta feita, e por permissão de Deus, o nosso Salvador nasceu em um estábulo.

Mas afinal de contas, por que os Reis Magos levaram presentes para Cristo em sua casa? Será que foi por causa do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram várias semanas ou meses depois do seu nascimento (Mateus 2:16).

16 ¶  Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.

Como já dissemos, ao contrário do que mostram os presépios, a Bíblia mostra que Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não!
Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO. Por quê?
No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Antigo Testamento e ainda persiste no Oriente e até em ilhas do Pacífico Sul.

Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo. Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus, profetizado precisamente pelo profeta Daniel.

Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

As Velas

As velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Acendê-las constituem um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais; a vela acesa está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo as velas são chamadas de demônios; é uma simbologia de “manter os demônios vivos”.

As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico – Menorah.
As velas consagradas a demônios são de base perigosa. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos.
Não devemos generalizar ou cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário (acabou a luz!), para alumiar ambientes, ou como decoração naquele jantar romântico, mas, no Natal, elas absorvem esta simbologia satânica, ainda mais vermelha!
Nas encruzilhadas elas encontram-se em abundância e nos centros espíritas também, e principalmente no Natal elas assumem esta simbologia sutil, e fica estranho alguém que afirma conhecer tão bem o evangelho, ficar acendendo velas em casa…


As Árvores de Natal


A Árvore de Natal, o mais resistente símbolo natalino, ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Tamuz, o espírito natalino. No ocultismo ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore, e como sabemos que os mortos não voltam o que se manifestam são anjos decaídos

A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz:

“A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao deus-menino”.

A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Os babilônicos consagravam uma árvore aos pés dos deuses e a levavam para casa como aprovação desses mesmos deuses; era o símbolo do deus dentro de casa, porque não se podia fazer a réplica da imagem.
Esta árvore estava relacionada a um pinheiro. O pinheiro faz parte de um ritual de adoração a Ninrode, Tamuz e a Semírames.
Leia com muita atenção o texto de Jeremias 10:3-4:
3  Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; 4  Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.

O restante do capítulo mostra a dura exortação que Deus dá ao Seu povo. Por quê? Porque trouxe para dentro de casa um costumes de povos pagãos.

As Bolinhas de enfeite

Esse aparente e inocente adorno teve origem durante os cultos a Baal, já vimos que a árvore era elemento fundamental ao culto pagão, e como oferta, ofereciam-se sacrifícios humanos de crianças meninas, essas após serem mortas tinham suas pequenas cabeças (bolinhas) decepadas e penduradas na árvore.
Os lacinhos que acompanham as bolinhas personificam ainda mais uma cabeça de menininha.
Devido a decapitação elas se ensangüentavam e tornavam-se completamente avermelhadas; quanto maior fossem o número de cabeças penduradas, maior e mais importante era o sacrifício.


A troca de presentes à meia-noite

A Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155, diz:

“A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”.

É mais uma perpetuação do culto a Tamuz, onde as oferendas (presentes) a ele eram colocadas por seus súditos aos pés da tal renascida árvore. E ainda hoje, a onde são colocados os presentes de natal? Aos pés da árvore, nada mudou…
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra!
Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos?… Omitiria a pessoa a quem deveria honrar?… Não parece absurdo deste ponto de vista?…
Se você quer dar presente a filhos, parentes e fazer o famoso amigo secreto no fim de ano que o faça, mas não espiritualize isso, presenteei por amor e por alegria, pois bem aventurado é o que dá e dá com alegria.

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas não fazem em todo o mundo, pois a Palavra diz que o “amor de muitos esfriará” Mt 24:12.

O que fazem?

Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando o que tem e o que não tem em presentes para parentes (que muitas vezes detestam) e amigos (aquele insuportável que ironicamente saiu no amigo secreto).
Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro.

Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos e não se lembram de Cristo nem de Sua obra.
Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere à fidelidade com Cristo e Sua obra (dízimos e ofertas), não voltam à normalidade nem em março, enrolados com o pagamento de cartões de crédito, matrícula e material escolar, sem contar com a mais recente enciclopédia de carnês e o aqueles cheques pré-datados, etc. – Conseqüências de consumismo desenfreado e irresponsável.

Outra loucura é que tudo isso ainda culmina no ritual de só se efetivar a troca desses presentes na fatídica Meio Noite, de onde o povo tirou isso?
Quantas vezes você e suas crianças lutaram contra o sono, só para abrir presente e cear à Meia Noite, em casa ou na Igreja?
Não se enganem, não há nenhuma relevância espiritual neste rito, mas o fato é que à meia noite os satanistas também estão dando presentes ao demônios derramando sangue de virgens e crianças, na hora das mais densas trevas, hora essa que marca também a virada dos orixás nos centros de candomblé.
Dar presentes à meia-noite não tem nada a ver com a Bíblia.


A Guirlanda

A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas, que enfeita as portas de tantos lares, é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro Answer to Questions:

“A guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do atual Natal.

Na verdade, as guirlandas são memorial de consagração. Em grego é stephano, em latim corona. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, etc.. Para tudo isso serviam as guirlandas. Essas coroas verdes que são colocadas nas portas das casa, porque simbolizam as boas vindas, lugar de entrada.
Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser esta de espinhos, feita como símbolo de escárnio.

O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antigüidade babilônica.
É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável.
Está relacionado diretamente com os rituais solstícios. Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol.
Se você tiver a curiosidade de ler a história cristã, verá firmemente que a influência romana é presente em quase todo o comportamento cerimonial da igreja chamada “evangélica”.

As figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que tomar posições. O presépio é um incentivo à idolatria, é uma visão pagã, obras da carne (Gálatas 5:19-22).

Nas colônias inglesas, nos Estados Unidos, quando os chamados puritanos ingleses chegaram na América do Norte, fizeram tremenda resistência às festividades natalinas e levantaram sua voz em protesto com relação aos objetos utilizados no Natal.
Isto porque estudaram as origens e estavam com a fé firmada só em Jesus. Os ingleses paravam nesta data em profunda reflexão intercedendo pela América do Norte e pelas nações da Terra, clamando por misericórdia porque o paganismo tinha sido inserido no meio do Cristianismo, e neste dia faziam orações e jejuns, por entenderem que os presépios eram altares consagrados, um incentivo subjetivo à idolatria.

Quando os imigrantes holandeses chegaram à América do Norte, por terem tendências de viverem por símbolos e conservarem com muita veemência o “espírito natalino”, trabalharam até resgatar as idolatrias do Natal. Hoje a América do Norte é uma das nações mais inclinadas às tão famosas festas natalinas. Houve um resgate dos presépios não só dentro da sociedade secular, como também da eclesiástica

Hoje no Brasil, a abertura do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo” que envolve nada mais que plantonistas relacionados ao resgate da identidade pagã, aonde geralmente o Papa ou algum alto sacerdote dá perdão as maldições hereditárias dos fiéis.
A missa é celebrada diante de um presépio, cujas figuras estão relacionadas com Babilônia e não com a realidade do Evangelho.
Um culto camuflado aos deuses pagãos.
É a sutileza do diabo querendo prender e tornar a fé cristã inoperante.


O Papai Noel

Faz parte da lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século V.

A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649
, diz:

“São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre… deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau… “A figura do Pai Natal tem origem na história de São Nicolau, um santo especialmente querido pelos cristãos ortodoxos e, em particular, pelos russos”.

São Nicolau, quando jovem, viajava muito, ficou a conhecer a Palestina e Egito.
Por onde passava ficava na memória das pessoas devido à sua bondade e ao costume que ele tinha de dar presentes às crianças necessitadas.
Conta-se que o primeiro presente que o Papai Noel deu foram moedas de ouro entregues a três meninas pobres. Quando voltou a sua cidade natal, Patara, na província de Lícia, Ásia Menor, São Nicolau foi declarado bispo da cidade de Mira.

Com o tempo, o santo foi ganhando fama de fazedor de milagres, sendo esse um dos temas favoritos dos artistas medievais. Nessa época, a devoção por S. Nicolau estendeu-se para todas as regiões da Europa, tornando-o o padroeiro da Rússia e da Grécia, das associações de caridade, das crianças, marinheiros, garotas solteiras, comerciantes, penhoristas, e também de algumas cidades como Friburgo e Moscou.
Milhares de igrejas européias foram-lhe dedicadas, uma delas ainda no séc. VI, construída pelo imperador romano Justiniano I, em Constantinopla (Istambul).

A Reforma Protestante fez com que o culto a São Nicolau desaparecesse da Europa, com exceção da Holanda, onde sua figura persistiu como Sinterklaas, adaptação do nome São Nicolau. Colonizadores holandeses levaram a tradição consigo até New Amsterdan (a atual cidade de Nova Iorque) nas colônias norte-americanas do séc. XVII. Sinterklaas foi adotado pelo povo americano falante do Inglês, que passou a chamá-lo de Santa Claus – em português, Pai Natal.

Mas o lado positivo, é que até os incrédulos escutam falar de Cristo.

Marcelo Gross.

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

Fonte: Sola Scriptura-TT

A Pura Verdade sobre o Natal e sua Origem

Pai NoelEntão, se recebemos o Natal pela Igreja Católica Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual é a origem verdadeira?

O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Sistema de Competição Organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades.
Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”. Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina malígna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal”!
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu”dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino”(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Portanto durante os séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo “cristianismo popular” levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da “virgem e o menino” (Maria após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido segundo as escrituras – Mateus 1:24-25 – “E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.” Dizer que ela permaneceu virgem é um reflexo claro desta doutrina satãnica pagã) especialmente durante a época do Natal. Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema “Noite Feliz”, repetem ano após ano esse tema popular da “virgem e o menino”.
Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como sendo santas e sagradas. nunca investigamos para ver de onde vieram – se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica.
Causa-nos um choque conhecer a verdade – alguns infelizmente ficam ofendidos diante da pura verdade, porém Deus ordena aos seus fiéis ministros em Isaías 58:1 “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão”.
A verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. Está ligado à apostasia organizada que mantém preso um mundo enganado por todos esses séculos. É hora de sair da apostasia e sair de tamanho engano e astuta cilada de satanás. O Natal (25 de dezembro) é uma mentira.
“Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro. Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro; porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E, mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro; porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.” (João 8:13-16)
“Falando ele estas coisas, muitos creram nele. Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:30-32)
“Mas agora procurais matar-me, a mim que vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso Abraão não fez. Vós fazeis as obras de vosso pai. Replicaram-lhe eles: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus. Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não me credes? Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso vós não as ouvis, porque não sois de Deus.” (João 8:40-47)
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípicio da “Rainha do Céu”) nascera em 25 de dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo.
O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17). Portanto os antigos “Mistérios Caldeus” idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, tem sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã.

DESTAQUE – A PROFECIA DE ISAÍAS 17 E O MOMENTO ATUAL

Desde o último artigo que publicamos em destaque, sobre as atuais “crises” que estão gradativamente levando o mundo para o caos (crise financeira x crise ambiental x extremismo religioso) estamos observando os acontecimentos e algo tem chamado a nossa atenção.

Uma profecia muito antiga, registrada por Isaías há 2.700 anos sobre Damasco e que parece estar se cumprindo de maneira incrível ante os nossos olhos. Veja :

“Este é o julgamento de Deus contra Damasco, capital da Síria. Vejam, Damasco sumiu! Já não é mais uma cidade, é um montão de ruínas. As suas cidades estão vazias de gente. São ocupadas por ovelhas que por ali pastam e se deitam sem que ninguém as espante. A força de Israel e o poder de Damasco acabarão. Não haverá quem escape da destruição na Síria. Todos vão desaparecer, como desapareceu a grandeza do reino de Israel, afirma o Senhor do Universo” [Isaías 17:1-3 – Versão Bíblia Viva]

Sinceramente, se não estivermos errados, parece que o atual esvaziamento da Síria – com milhares saindo num êxodo desesperado do seu país – pode ser um prenúncio de que a profecia está em franco cumprimento.

Por outro lado, parece assustador o silêncio acerca dessa profecia por parte das grandes lideranças cristãs. Se esse silêncio das lideranças cristãs com relação à profecia de Isaías 17 se dá por ignorância ou desatenção, não sabemos. É inegável que há uma relação muito profunda entre o que está profetizado em Isaías 17:1-3 e o que está ocorrendo na Sìria neste momento. No entanto, o mais prudente é aguardar pra ver se já é neste tempo que Isaías 17 vai se cumprir.

Observamos, também, que os abalos financeiros continuam avançando implacavelmente, quebrando a credibilidade do atual sistema financeiro mundial e fazendo parecer a todos de que será necessária uma “reestruturação” sistêmica, trazendo conseqüências que nós sabemos muito bem aonde chegarão… (Apocalipse 13)
Em Cristo,

Jaime Santana.

CONTINUA…

LEIA A 2ª PARTE NO SITE PROJETO ÔMEGA, NA PÁGINA DE DESTAQUE.

O CENÁRIO FINANCEIRO E AS PROFECIAS

EM DESTAQUE

31/08/15

 

O atual cenário econômico-ambiental-religioso levará o mundo a aceitar uma “monstruosidade”? Estamos vendo agora uma estranha combinação de crises ocorrendo no cenário mundial, juntando três elementos explosivos: desastre econômico x desastre ambiental x extremismo religioso. Qual a significação de todos esses acontecimentos?

 

Desastre Econômico

De forma muito estranha, os atuais fundamentos da economia mundial estão sofrendo sucessivos abalos. Não é fácil analisar tudo o que está acontecendo e enquadrar todos esses eventos “aparentemente” desconexos na profecia bíblica.

De acordo com o que temos estudado, ficamos sabendo que a economia será um dos braços de sustentação da futura ditadura do Anticristo que será implantada mundialmente, chegando ao ponto que todo aquele que não se adequar ao futuro sistema econômico, não conseguirá obter itens básicos para sobrevivência.

Não é de hoje que Satanás usa desastre financeiro para impelir as pessoas a revoltarem-se contra o Pai. Lembramos que esse anjo perverso usou o desastre econômico como uma das formas para forçar o fiel patriarca Jó a quebrar sua fidelidade a Deus. Evidentemente, naquela ocasião ele não conseguiu quebrar a fé de Jó com esse expediente.

Vemos, também, que alguns passos têm sido dados no sentido de levar as pessoas ao desespero, como demissão em massa de trabalhadores e um fluxo imigratório totalmente descontrolado na Europa, no Brasil e nos EUA, aumentando a tensão social, a qual, possivelmente, levará ao confronto das populações urbanas nessas regiões.

Em Mateus 24:7 lemos que haverá “fome”. Obviamente, tem havido fome desde o início da história humana. Mas, repare que Jesus aponta a fome como um dos sinais característicos de sua vinda.

Então, visto que o inimigo pretende usar todos os expedientes à sua mão para forçar a maior parte da humanidade a aceitar a sua nova forma de governo monstruosa, podemos esperar que uma crise econômica sem precedentes evolua ao ponto em que grandes porções da humanidade passem a enfrentar a falta de alimentos numa escala nunca antes vista e talvez atingindo países líderes do sistema.

Desastre Ambiental

A maior cidade da América do Sul está enfrentando a pior falta de água em 50 anos. Por sua vez, o Rio São Francisco está baixando de nível assustadoramente… Na Califórnia, EUA, acontece a pior estiagem dos últimos 50 anos!

Perceba também os rasgados apelos feitos pela mais alta autoridade do Catolicismo para que o “problema ambiental” seja enfrentado por uma coordenação supranacional de países e não pela atual estrutura anárquica de nações. Você não acha isso estranho? Pense bem.

Lemos no livro de Jó que todos os 10 filhos do patriarca foram mortos em decorrência de um “desastre ambiental”:

“… Quando um furacão se levantou de repente do deserto, abalou os quatro cantos da casa e esta desabou sobre os jovens. Morreram todos” [Jó 1:19]

Note que a utilização de desastre natural e falência econômica foram expedientes usados contra Jó, servo do Altíssimo. Não estaria hoje essa criatura espiritual perversa com a mesma intenção? Não usaria mais uma vez essa combinação de eventos para conduzir as nações ao um caos, visando forçá-las a aceitar a idéia de que precisam de uma nova forma de governo global?

Extremismo Religioso

Junte-se a essa “combinação explosiva” (crise econômica x crise ambiental) outro elemento que tem causado imensa insatisfação na humanidade apartada do Eterno, que é o “extremismo religioso”.

Esse terceiro elemento tem produzido um clima de terror nas populações das nações privilegiadas. Verificamos que este não é um problema apenas do Oriente Médio, mas, também, de países como o Brasil, onde “o extremismo da religião”, supostamente, tem impedido a liberação total em lei das diferentes formas opção sexual, gerando insatisfação daqueles cujas mentes estão apartadas de Deus.

Evidentemente, ainda é cedo para afirmar que essas crises que estão a cada dia tomando força já levarão o mundo imediatamente para o predito governo ditatorial mostrado nas Escrituras. Mesmo por que, ainda aguardamos o desenrolar dos eventos relacionados com Ezequiel 38-39, cujo impacto atingirá em cheio à nação de Israel.

Não podemos ser levianos e afirmar que, em vista de todos esses eventos que estamos presenciando nesse momento, os eventos finais ocorrerão amanhã ou depois de amanhã…

Porém, que possamos ter atenção redobrada, pois, além de toda a combinação explosiva que listamos aqui, ainda resta um quarto elemento, conforme o Senhor Jesus nos alertou, que é a ocorrência de um cenário de guerra, quando Ele disse em Mateus 24 que “nação se levantará contra nação e reino contra reino”.

Estaria Ele falando de uma guerra de proporções sistêmicas nos moldes da II Guerra Mundial? Será que vai ser necessária uma ruptura tão brusca que só uma guerra em escala mundial pode causar para, finalmente, convencer toda a humanidade a aceitar a aberração governamental que Satanás deseja implantar em toda a Terra?

Temos que aguardar pra ver. O que temos de concreto é o alerta do Senhor Jesus sobre “homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo” [Lucas 21:26]

Ou seja, entendemos que Satanás levará a maioria da humanidade ao pânico na sua intenção maligna de convencer todos a aceitarem a maior aberração de toda a história humana.

Um sistema de governo que, abrangendo administrativamente toda a Terra, estará supostamente comprometido em equacionar os terríveis problemas enfrentados por todos. A propaganda demoníaca convencerá a maior parte da humanidade de que toda a Terra deve trabalhar de “forma coordenada” para erradicar os problemas enfrentados por todos, visto que as instabilidades econômicas são sentidas em todo o planeta, os desastres ambientais têm efeito em todo o mundo e o extremismo religioso provoca terror e “atraso” em todo lugar… Por sua vez, a guerra traz prejuízo à paz e ao comércio em todo o planeta.

Apenas os cristãos, nascidos de novo, perceberão a armadilha por trás de toda essa propaganda demoníaca que enganará a maior parte da humanidade desesperada por voltar à “normalidade” depois de um terrível cenário de crise.

Onde estará o nosso coração nesse período? Precisamos nos derramar em oração agora, rogando a Deus que tenha misericórdia de nós para não mergulharmos juntamente com os ímpios no grande pânico que será ocasionado pela maior tribulação a ser enfrentada pela humanidade em toda a sua história.

Em Cristo,

Jaime Santana

 

PROJETO ÔMEGA

“Arrependei-vos e crede no evangelho” [Marcos 1:15]

 

Saiba que o Altíssimo está no controle de tudo e de todos. Mesmo nos momentos mais difíceis, Ele estará conosco. A nossa salvação em Cristo é eterna. Nele, somos novas criaturas. Ele já venceu a morte. Ele é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação. Se você leu este artigo e ainda não tem a certeza da salvação eterna em Jesus, faça agora mesmo um compromisso com Ele! Convide-o para entrar em seu coração e mostrar-lhe a verdade que liberta. Veja porque você precisa ser regenerado e justificado, para viver a boa, perfeita e agradável vontade eterna do Criador e estar firme Nele diante de qualquer circunstância. Clique AQUI.

 

Fonte: Projeto Ômega – Destaque

Cinquenta Tons de Cinza e seus perigos para os cristãos

Cinquenta Tons de Cinza – Sinopse e detalhes

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Anastasia Steele (Dakota Johnson) é uma estudante de literatura de 21 anos, recatada e virgem. Uma dia ela deve entrevistar para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey (Jamie Dornan). Nasce uma complexa relação entre ambos: com a descoberta amorosa e sexual, Anastasia conhece os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do sádico Grey.

Fonte: Adoro Cinema. http://www.adorocinema.com/filmes/filme-205450/

Fifty Shades of Grey (Cinquenta Tons de Cinza) – Enredo

Cinquenta Tons de Cinza retrata Anastasia Steele, uma virgem de 21 anos cursando a Faculdade de Literatura que, após entrevistar Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento com o magnata. A trama desenrola-se em Seattle. Em meio ao luxo, Anastasia descobre, por meio de Christian Grey, o mundo do sadomasoquismo. com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo.
Obs: Se refere ao livro.

Fonte: Wikipédia. pt.wikipedia.org/wiki/Fifty_Shades_of_Grey
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Sadomasoquismo refere-se a relações entre tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual na dor. O termo sadomasoquismo seria a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo.

O sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa.

O masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa.

Bondage é um tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida. Pode ou não envolver a prática de sexo com penetração..

Fontes: pt.wikipedia.org/wiki/Sadomasoquismo
pt.wikipedia.org/wiki/Bondage
pt.wikipedia.org/wiki/Sadismo
pt.wikipedia.org/wiki/Masoquismo
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Leia com atenção:
“Há outra espécie de livros – histórias de amor e contos frívolos e excitantes, livros estes que são uma maldição para todo que os lê, mesmo que o autor possa aplicar uma boa moral. Muitas vezes declarações religiosas se acham entretecidas por todos esses livros; mas na maioria dos casos Satanás apenas está vestido em trajes de anjo para enganar e seduzir os incautos. A prática da leitura de histórias é um dos meios empregados por Satanás para destruir as almas. Produz satisfação falsa e doentia, agita a imaginação, inabilita o espírito para a utilidade e para todo exercício espiritual. Afasta a alma da oração e do amor às coisas espirituais.” Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 134.

A Palavra do Senhor ordena: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31). Leituras pornográficas não honram a Deus. Estimulam práticas sexuais pecaminosas, sexo fora do matrimônio, abuso do corpo (templo do Espírito Santo), e impedem nossa mente de compreender aquilo que o Senhor nos deixou escrito.

Lembre-se: Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre. (1 Jo 2:15-17)
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Concupiscência
1. Desejo intenso de bens ou gozos materiais.
2. Apetite sexual.
Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa

Leia mais: http://mulheradventista.com/cinquenta-tons-de-cinza-fuja-dessas-trevas/
       http://blogs.universal.org/cristianecardoso/pt/livros-que-nao-sao-o-que-parecem-cinquenta-tons-de-cinza/

Categorias:Fé Cristã, Para pensar

A origem do Natal e seus aspectos históricos

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Entenda a origem e como surgiu a tradição do Natal, o que se comemora nesta data tão especial, seu simbolismo. A origem do natal deve ser compreendida para vivenciarmos essa festa em toda sua plenitude. O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa. Conheça um pouco mais sobre a história do natal. Onde surgiu o natal? Leia o texto abaixo e entenda um pouco mais sobre a tradição natalina.

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.

Para entendermos a história do natal temos que buscar a origem da palavra natal. Nas línguas latinas o vocábulo Natal deriva de Natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é Christmas, literalmente “Missa de Cristo”. Já na língua alemã, é Weihnachten e têm o significado de ‘Noite Bendita’.

No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus “como se fosse um Faraó”. Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa “manifestação”). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.

A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C. Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja (Católica Romana) entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao “nascimento do deus sol invencível”, que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como “o sol de justiça” (Malaquias 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso (mistura de ideias e doutrinas diversas).As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o “nascimento do deus sol invencível” (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”.
Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
E quanto a Bíblia, o que ela fala sobre o natal? Será se existe vestígios de comemoração natalina neste livro tão lido pelos que se dizem cristãos e até por alguns não cristãos?Sim, existe… mas não tem nada a ver com Jesus! Vejamos alguns textos:
“Mas vocês, aproximem-se, vocês, filhos de adivinhas (agoureiras), vocês, prole de adúlteros e prostitutas! De quem vocês estão zombando? De quem fazem pouco caso? E para quem mostram a língua? Não são vocês uma ninhada de rebeldes, uma prole de mentirosos? Vocês ardem de desejo entre os carvalhos e debaixo de toda árvore frondosa (verde); vocês sacrificam seus filhos nos vales e debaixo de penhascos salientes. Os ídolos entre as pedras lisas dos vales são a sua porção; são a sua parte. Isso mesmo! Para eles você derramou ofertas de bebidas e apresentou ofertas de cereal. Poderei eu contentar-me com isso? Você fez o leito numa colina alta e soberba; ali você subiu para oferecer sacrifícios. Atrás de suas portas e dos seus batentes você pôs os seus símbolos pagãos. Isaías 57:3-8
Outro texto na Bíblia:
Acaz tinha vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém. Ao contrário de Davi, seu predecessor, não fez o que o Senhor aprova. Ele andou nos caminhos dos reis de Israel e fez ídolos de metal para adorar os baalins. Queimou sacrifícios no vale de Ben-Hinom e chegou até a queimar seus filhos em sacrifício, imitando os costumes detestáveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas. Também ofereceu sacrifícios e queimou incenso nos altares idólatras, no alto das colinas e debaixo de toda árvore frondosa (árvore verde). 2 Crônicas 28:1-4Esses textos mostram onde tudo começou e como era no início. Felizmente hoje não queimam crianças debaixo dessas árvores verde, agora artificiais, mas infelizmente as orgias e bebedeiras continuam em ampla escala. Comemora quem quer, da maneira como pode e deseja…

 

Devemos nos esquecer da ideia de Jesus como um menino indefeso numa manjedoura, num presépio, e uma data fixa. Devemos falar do seu Reino, do seu sacrifício, da sua ressurreição, e sua Volta. Ele virá novamente, não como um menino, mas como um Rei Glorioso (Mateus 25:31) e fará justiça e juízo a todos os homens.

Falem do amor de Deus no Senhor Jesus Cristo, não só no 25 de dezembro, e que esta comunhão (uma das poucas coisas que se aproveita nesta data), para muitos existente só nesta época, possa perdurar por todo o ano.

Ele virá, jamais esqueçam disso!

Fonte1

Fonte2

UMA ANÁLISE DE 2 TESSALONICENSES 2:1-8

 

Arrebatamento

Como todos sabemos a posição escatológica que é mais difundida em nosso país é a pré-tribulacionista. Neste ensinamento a Igreja deverá ser arrebatada antes da Grande Tribulação e, portanto, antes da manifestação do anticristo, uma vez que esta manifestação ocorrerá na Grande Tribulação.

 

Apesar da maioria dos cristãos evangélicos hoje serem pré-tribulacionistas há irmãos que pensam de forma diferente e apontam com clareza as falhas deste sistema escatológico. Por exemplo, podemos citar um ótimo estudo publicado pelo Pr. Zwinglio Rodrigues em seu blog com o título: 2 Tessalonicenses 2:1-3: Uma Pedra No Sapato (?) . Neste estudo podemos ver o problema que o texto de 2 Tessalonicenses causa para os pré-tribulacionistas. Gostaria então de dar minha contribuição para se ter uma ideia de como este texto gera problemas para a interpretação pré-tribulacionista.

 

ANALISANDO O TEXTO

 

verso 01-02: Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos, que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto.

 

Veja que no texto acima Paulo esta falando da vinda de Jesus e nossa reunião com Ele (arrebatamento). Em outras palavras ele esta dizendo o seguinte: “No que se refere ao arrebatamento da Igreja, que ocorrerá na vinda do Senhor Jesus, rogamos a vocês que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós como se o Dia do Senhor estivesse perto”. Em algumas traduções aparece como “Dia do Senhor já tivesse chegado”, no sentido de estar muito próximo.

 

Então o assunto aqui é o arrebatamento da Igreja. E sobre este assunto ele exorta a todos que não se percam no entendimento deste assunto como se o Dia do Senhor estivesse perto.

 

Existem traduções que traduzem como “Dia de Cristo” e muitos afirmam que “Dia de Cristo” e “Dia do Senhor” se tratam de assuntos diferentes. Eu particularmente acredito que se tratam do mesmo dia, ou período pois Cristo é o único Senhor:

Pois mesmo que haja os chamados deuses, quer no céu, quer na terra, ( como de fato há muitos “deuses” e muitos “senhores” ), para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos. 

1 Coríntios 8:5-6

 

Não há diferenças entre os termos Dia de Cristo e Dia do Senhor. De outra forma, o que faríamos então com os termos “Dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Corintios 1:8), “Dia de Jesus Cristo” (2 Corintios 1:14), “Dia de Cristo Jesus” (1 Filipenses 1:6) e “Dia de Deus” (2 Pedro 3:12)? Cada um destes termos teriam entendimentos diferentes um dos outros? Creio que não.

De qualquer forma, independente do que se creia sobre estes dois termos, vamos analisá-los separadamente:

 

DIA DO SENHOR

 

1 Tessalonicenses 5:1-6 MAS, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.

 

2 Pedro 3:3-14: Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e 

dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.

 

No texto de 1 Tessalonicenses 5:1-6 citado acima somos informados que o Dia do Senhor virá como um ladrão e, quando ele vier, os filhos da luz não serão pegos de surpresa com a chegada deste momento pois, por serem filhos da luz, não estão em trevas para não perceberem a proximidade da vinda do Dia. Para esta ideia fazer sentido (de não ser pego de surpresa quando o Dia do Senhor chegar) é necessário que a Igreja esteja na terra neste momento, sóbria e vigilante para não ser surpreendida pela chegada deste Dia.

 

Em 2 Pedro 3:3-14 Pedro nos informa a mesma coisa, o Dia do Senhor virá como um ladrão de noite, e também nos informa que a Igreja aguarda aqui na terra a chegada deste dia (procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis). Nos versos 05, 06 e 07 vemos também que a vinda do Dia do Senhor é comparada aos dias do dilúvio.

Creio que Paulo e Pedro, nos textos acima citados, estão sendo fiéis a Jesus quando instruiu que deveriam ensinar aos homens tudo o que lhes foi ordenado (Mateus 28:19-20). E os textos acima estão fortemente ligados às palavras do Senhor no sermão profético. No texto abaixo coloquei na cor azul textos e expressões ligados a 1 Tessalonicenses 5:1-6, vermelha para expressões ligadas a 2 Pedro 3:3-14 e verde para expressões ligadas a ambos os textos.

 

E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso SenhorMas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes

Mateus 24:37-51

 

É espantoso as semelhanças entre este 3 textos! Sem soma de dúvidas Paulo e Pedro estão se referindo a esta passagem do sermão profético quando falaram sobre o Dia do Senhor. Veja também que esta parte do sermão profético, que aliás vai até o final do capítulo 25, parece se dirigir à Igreja. A ligação entre estes textos é tão grande que se o pré-tribulacionista insistir que todo o sermão profético não foi dito à Igreja, mas sim aos judeus, então chegaremos a absurda conclusão de que as cartas de 1 Tessalonicenses e 2 Pedro também o foram e daqui a pouco podemos concluir que nenhuma epístola do Novo Testamento foi escrito para a Igreja. É muito evidente que isto não pode ser verdade. Fica patente então que os discípulos que receberam o sermão profético estão representando a Igreja.

 

E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei

Apocalipse 3:1-3

 

Veja no texto acima que o Senhor diz a igreja que esta em Sardes que, se não se arrepender e não vigiar seria pega de surpresa na vinda de Jesus como ladrão. Então o alerta à vinda de Jesus como um ladrão na noite é para a Igreja. Devemos nos arrepender e manter a vigilância para que naquele dia não sejamos pegos de surpresa. Porém, se os homens permanecerem em seus pecados e não se arrependerem, serão pegos de surpresa quando o Senhor vier, e de modo nenhum escaparão. Este texto de Apocalipse escrito para a Igreja é praticamente a mesma mensagem que Paulo passou aos Tessalonicenses. A diferença é que a mensagem de Paulo foi positiva quanto aos tessalonicenses enquanto que para a Igreja de Sardes a mensagem foi de repreensão. No entanto a base é a mesma, a vinda de Jesus será como um ladrão para os ímpios em geral mas os filhos da luz não serão pegos de surpresa quando este dia chegar.

 

Desta forma, baseado no que foi exposto acima, a maioria dos pré-tribulacionistas atuais acreditam que o Dia do Senhor começa logo após o arrebatamento da Igreja, com o início da Grande Tribulação. Isso parece muito lógico pois os textos informam claramente a presença da Igreja na terra até que venha este dia, além disso a vinda como um ladrão na noite é base para manter a vigiância, e a exortação a vigilância é voltada a Igreja baseada nesta ideia da vinda como um ladrão. Portanto, para a maior parte dos pré-tribulacionistas, a Grande Tribulação esta incluída no período “Dia do Senhor”. Sendo assim, quando Jesus vier arrebatar a Igreja, começa simultaneamente o Dia do Senhor, com o início do período tribulacional. Podemos ver isto, por exemplo, no manual de escatologia de J. Dwight Pentecost, considerado o melhor manual de escatologia para os pré-tribulacionistas:

 

“…o termo dia do Senhor, ou aquele dia, não se aplica a um período de 24 horas, mas a todo o plano de acontecimentos, incluindo o período de tribulação, o segundo advento e toda a era milenar. Pode-se dizer que assim será todo o período começando com os julgamentos da septuagésima semana até a era milenar” Capítulo 11, página 224

“Se o dia do Senhor não começasse até a segunda vinda, visto que esse acontecimento é precedido por sinais, ele não poderia vir como um ‘ladrão na noite’, inesperado e sem anúncio, como se diz que virá em 1 Tessalonicenses 5.2. A única maneira pela qual esse dia poderá chegar inesperadamente ao mundo é se  chegar imediatamente após o arrebatamento da igreja. Conclui-se, então, que o dia do Senhor é o extenso período de tempo que se inicia com a retomada do tratamento de Deus para com Israel após o arrebatamento no início do período tribulacional, passando pelo segundo advento e pela era milenar até a criação do novo céu e da nova terra depois do milênio.” Capítulo 15, página 295

 

Veja então que Pentecost concorda que o Dia do Senhor começa com o arrebatamento da igreja e inclui a Grande Tribulação. Sua conclusão tem lógica dentro da ótica pré-tribulacionista pois, se o Dia do Senhor vem como um ladrão na noite, e para eles a vinda de Jesus para arrebatar sua igreja vem como um ladrão na noite, logo o Dia do Senhor começa assim que ocorra o arrebatamento. Parece ser bem lógico não é?

Entretanto, apesar de quase todos os pré-tribulacionistas concordarem neste ponto há excessões. Veja abaixo a opinião do famoso comentarista da mais famosa bíblia de estudo do século XX.

 

“O dia de Jeová (também chamado ‘aquele dia’ e o ‘grande dia’) é o período prolongado de tempo que se inicia com o retorno do Senhor na sua glória e termina com a destruição dos céus e da terra pelo fogo, preparando novo céu e nova terra” (C. I. SCOFIELD, Reference Bible, p. 1349)

 

Veja então que para Scofield o Dia do Senhor começa com o retorno em glória do Senhor, isto é, após a Grande Tribulação, e se estende por todo milênio.

 

Que impasse pré-tribulacionista!

 

Levando em conta o argumento de Pentecost ser lógico ao amarrar o início do Dia do Senhor ao arrebatamento da Igreja estaria então Scofield errado? Parece que bíblicamente não, pois há fortes evidências de que este grande dia do Senhor só poderá iniciar depois da Grande Tribulação. Vejamos:

 

Os olhos altivos do homem serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada, e só o Senhor será exaltado naquele dia. Pois o Senhor dos exércitos tem um dia contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido… E a altivez do homem será humilhada, e o orgulho dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia

Isaías 2:11-12;17

 

Neste texto aprendemos que, no dia do Senhor, somente Ele será exaltado. Na Grande Tribulação o dragão e as duas bestas receberão adoração, então não deve ser incluída no Dia do Senhor.

 

Então os homens se meterão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, por causa da presença espantosa do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.

Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, para se meter nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa da presença espantosa do Senhor e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra

Isaías 2:19-21

 

Veja neste mesmo capítulo que o próprio Senhor vai se levantar para assombrar a terra no dia do Senhor e as referências de homens se metendo em cavernas e nas covas para fugir da presença gloriosa do Senhor tem referência a Apocalipse 6:15-17 que se refere a segunda vinda.

 

Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente; para pôr a terra em assolação e para destruir do meio dela os seus pecadores. Pois as estrelas do céu e as suas constelações não deixarão brilhar a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não fará resplandecer a sua luz.

E visitarei sobre o mundo a sua maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos cruéis. Farei que os homens sejam mais raros do que o ouro puro, sim mais raros do que o ouro fino de Ofir. Pelo que farei estremecer o céu, e a terra se movera do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos exércitos, e por causa do dia da sua ardente ira. 

Isaías 13:9-13

 

Neste texto fantástico vemos quão terrível será a vinda do Dia do Senhor para os pecadores. Haverá sinais da vinda do Dia do Senhor: as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz. Repare neste texto que o próprio Senhor visitará a maldade da humanidade.

 

O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. 

Joel 2:31

 

Aqui aprendemos que o sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, ANTES que venha o grande e terrível dia do SENHOR. Veja que os sinais nos céus, sol e lua antecedem o Dia do Senhor.

 

E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. 

Mateus 24:29-31

 

Aqui Jesus nos ensina que estes sinais nos céus, lua e sol acontecerão logo após a Grande Tribulação e que, logo após estes sinais, ocorre a segunda vinda de Cristo na qual os seus escolhidos serão ajuntados pelos anjos no céu.

Ora, se os sinais nas estrelas, sol e lua vão suceder a Grande Tribulação e anteceder o Dia do Senhor, é evidente que a Grande Tribulação não esta incluída neste período. Primeiro vem a Grande Tribulação, depois os sinais nos céus, depois disto vem o Dia do Senhor. Logo as Escrituras PROÍBEM que a Grande Tribulação seja incluída no Dia do Senhor.

 

Para evidenciar ainda mais que o Dia do Senhor é pós-tribulacional posso citar os seguintes textos:

 

Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os teus fortes; Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão. O sol e a lua enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor.

Joel 3:11-15 

 

Aqui o Dia do Senhor esta associado ao dia em que o Ele se assentará para julgar os gentios (Mateus 25:31-32) que acontecerá com a segunda vinda de Jesus, após a Grande Tribulação. Esta associado também ao dia da ceifa na qual o lagar estará cheio e que encontramos referência com as mesmas palavras em Apocalipse 14:14-20, que descreve acontecimentos do fim da Grande Tribulação. É associado também a multidões de gentios congregados em um vale chamado de vale de Jeosafá, ou, da decisão. Este vale é o mesmo vale do Armagedom de Apocalipse 16:13-16, veja o texto:

 

E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.

Apocalipse 16:13-16

 

O vale na qual os gentios serão congregados para uma batalha chama-se vale do Armagedom (o mesmo vale de Jeosafá). Todos esse eventos, a ceifa e a batalha do Armagedom, são eventos que acontecerão ao fim da Grande Tribulação. Interessante que em plena Grande Tribulação, com a presença ativa do falso profeta e a besta, e na iminência da batalha do Armagedom, ainda se clama que o Senhor Jesus virá como um ladrão que aponta para a vinda do Dia do Senhor conforme esta em Joel. A sincronia entre estes textos é perfeita. Com certeza o Dia do Senhor é pós-tribulacional e aponta para a segunda vinda de Cristo.

 

Como fica o impasse pré-tribulacionista então? Pentecost apresenta argumento lógico ligando o início do Dia do Senhor ao arrebatamento da Igreja. Observando os textos de 1 Tessalonicenses 5:1-6, 2 Pedro 3:3-14 e Apocalipse 3:1-3, é clara a presença da igreja na terra até o início da Dia do Senhor, que virá como um ladrão na noite. Por outro lado, Scofield esta correto ao afirmar que o Dia do Senhor é pós-tribulacional. E agora?

 

O impasse é desfeito se o pré-tribulacionismo for rejeitado. O Dia do Senhor é com certeza pós-tribulacional, conforme evidenciado acima. Entretanto, também a Igreja aguarda aqui a vinda desde Dia na qual o Senhor voltará e a arrebatará, conforme também foi demonstrado acima. Se este arrebatamento é pós-tribulacional o impasse acaba.

 

DIA DE CRISTO

 

Para os que preferem esta tradução vejamos:

 

Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. É justo que eu assim me sinta a respeito de todos vocês, uma vez que os tenho em meu coração, pois, quer nas correntes que me prendem quer defendendo e confirmando o evangelho, todos vocês participam comigo da graça de Deus. Deus é minha testemunha de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus. Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo

Filipenses 1:6-10

 

Veja no texto acima que Paulo nos ensina que aquele que começou em nós a boa obra vai aperfeiçoá-la até o Dia de Cristo Jesus. Veja também que ele afirma que sua oração é que o amor de todos nós aumente cada vez mais em conhecimento e em toda percepção do que é melhor, a fim de sermos puros e irrepreensíveis até o Dia de Cristo. É claro que o texto é para os filipenses, porém pode muito bem ser aplicado a toda Igreja que, neste texto, esta representada pelos filipenses.

 

Sendo assim pergunto: Até quando a Igreja precisa ser aperfeiçoada? Até quando a Igreja precisará de orações para que cresça cada vez mais no amor e no discernimento do que é melhor? Até quando a Igreja terá que se manter pura e irrepreensível?

 

Veja a semelhança do argumento de Paulo com outros textos que falam da vinda do Senhor e nosso encontro com o noivo:

 

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. Diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que perante Pôncio Pilatos deu o testemunho da boa confissão, exorto-te a que guardes este mandamento sem mácula e irrepreensível até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo

1 Timóteo 6:11-14

 

Timóteo, no texto acima, representa a Igreja que deve se manter sem mácula e irrepreensível até quando? Até a vinda de Jesus para arrebatá-la, pois depois do arrebatamento não há necessidade de perseverar, já seremos perfeitos.

Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

2 Coríntios 11:2-3

 

Paulo nos ensina no texto acima que a Igreja esta sendo preparada como uma virgem pura a um marido, que é Cristo. Ora, hoje a Igreja é a noiva do Cordeiro, quando acontecer o casamento, que é o arrebatamento, a virgem não precisará mais ser preparada. Então a boa obra que começou e ainda esta em vigor na Igreja vai ser completada no arrebatamento.

 

Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra,para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível … por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu falo em referência a Cristo e à igreja.

Efésios 5:25-27,31-32

 

Mais uma vez vemos que Cristo purifica sua igreja para apresentá-la a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, mas santa e irrepreensível. Quando a Igreja será apresentada á Cristo? No casamento (versos 31 e 32), que é o arrebatamento, o grande mistério.

 

E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Tessalonicenses 5:23

 

Mais um texto claro informando que a Igreja será plenamente conservada irrepreensível por Deus para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, isto é, até o dia do arrebatamento na qual receberemos nossos corpos glorificados.

 

Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 1 Coríntios 15:42-49

 

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 1 João 3:2

 

Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas

Filipenses 3:20-21

 

É na ressurreição dos santos e transformação de nossos corpos, isto é, no arrebatamento, que a obra que Cristo começou em nós irá terminar.

 

É muito claro para mim que Paulo esta referindo o Dia de Cristo como aquele dia na qual ocorrerá a ressurreição dos justos e quando ocorrerá o arrebatamento da Igreja. Pois é neste dia que a Igreja estará completamente aperfeiçoada. É até este dia que a Igreja deverá crescer no amor. É até este dia que deverá crescer no discernimento do que é melhor. É até este dia que deverá se manter pura e irrepreensível.

 

Logo, o dia de Cristo é o mesmo dia do arrebatamento da Igreja, quando ocorrerá a ressurreição dentre os mortos e os vivos serão transformados com corpos glorificados por ocasião da vinda do Senhor.

 

VOLTANDO AO TEXTO DE 2 TESSALONICENSES 2

 

Tendo em vista que o Dia do Senhor é pós-tribulacional nas Escrituras, e a igreja espera aqui a vinda deste Dia, e que o Dia de Cristo é o dia de sua vinda para arrebatar a Igreja e terminar a obra de que ele começou nela, voltemos então ao texto de 2 Tessalonicenses 2:1-4.

 

Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos, que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto. Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.

 

Veja que antes do Dia de Cristo, ou Dia do Senhor, deverá primeiro vir a apostasia e se revelar o filho da perdição, o anticristo.

 

1o. Apostasia.

2o. Manifestação ou Revelação do Anticristo.

3o. Dia do Senhor ou Dia de Cristo.

 

Não podemos, a custa de nossa tradição, colocar a Escritura contra a própria Escritura. O correto é rever nosso conceito de forma que ele seja harmonizado com as Escrituras. Nossos conceitos em qualquer questão da vida devem ser sempre remodelados conforme a Palavra de Deus todas as vezes que encontrarmos alguma divergência com ela.

 

O Dia do Senhor é pós-tribulacional e a Igreja aguarda aqui a vinda deste dia conforme mostramos acima.

O Dia de Cristo é o dia da vinda do Senhor para arrebatar a Igreja conforme também demonstrei acima.

 

Se Paulo diz que o dia do nosso encontro com o Senhor não vai acontecer sem que antes venha a apostasia e se manifeste o anticristo por que o pré-tribulacionismo insistem em inverter a ordem?

 

SOBRE A APOSTASIA

 

Alguns pré-tribulacionistas acham que a tradução de “apostasia” esta errado e na verdade o correto é “afastamento” como que se referindo ao arrebatamento.

Vejamos o verso três no grego Textus Receptus.

Verso 03 (Textus Receptus):

 

μή τις ὑμᾶς ἐξαπατήσῃ κατὰ μηδένα τρόπον ὅτι ἐὰν μὴ ἔλθῃ ἡ ἀποστασία πρῶτον καὶ ἀποκαλυφθῇ ὁ ἄνθρωπος τῆς ἁμαρτίας, ὁ υἱὸς τῆς ἀπωλείας

 

O que ocorre na verdade é que a palavra αποστασια, segundo o Dicionário Strong (concordância 646), pode ter os seguintes significados: separação, deserção, apostasia. Portanto, se analisarmos o contexto, é impossível que esta palavra seja interpretada como arrebatamento pois este já esta inserido no termo “Dia de Cristo” ou “Dia do Senhor” como já demonstramos claramente acima. Estes dois termos tem ligação direta com a permanência da Igreja na terra. A Igreja permanece aguardando o Dia de Cristo.

Ora, se o termo grego αποστασια, segundo o texto de 2 Tessalonicenses, acontece antes do Dia de Cristo, então não faz sentido que este termo seja interpretado como arrebatamento, pois seria o mesmo que dizer que o arrebatamento não acontecerá sem que antes ocorra o arrebatamento!  Absurdo! Esta palavra em grego tem apenas duas ocorrências na Bíblia. Uma em 1 Tessalonicenses 2:3, que estamos estudando, e a outra esta em Atos 21:21 como podemos ver abaixo:

 

Atos 21:21 (Textus Receptus): κατηχήθησαν δὲ περὶ σοῦ ὅτι ἀποστασίαν διδάσκεις ἀπὸ Μωσέως τοὺς κατὰ τὰ ἔθνη πάντας Ἰουδαίους λέγων μὴ περιτέμνειν αὐτοὺς τὰ τέκνα μηδὲ τοῖς ἔθεσιν περιπατεῖν

 

ALMEIDA CORRIGIDA E REVISADA FIEL

E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei.

 

SOCIEDADE BÍBLICA BRITÂNICA

E têm sido informados a teu respeito de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem andem segundo os nossos ritos.

 

No texto acima vemos que Paulo ensinava os judeus convertidos a se afastarem de Moisés, isto é, se afastar do ensinamento do costume da lei. A tradução da Sociedade Bíblica Britânica traduz como “apostatarem”.

 

Portanto a tradução correta para αποστασια é apostasia, deserção, separação no sentido de afastar-se de Deus, e não a Igreja afastar-se do planeta terra.

 

O DETENTOR DA MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO

 

Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; 

2 Tessalonicenses 2:5-8

 

Vimos acima que algo ou alguém detém a manifestação do anticristo. Paulo escreve que ele já havia falado sobre isto com os tessalonicenses enquanto esteve com eles mas não revela no texto a identidade do detentor da manifestação do anticristo. Já que Paulo não revelou para nós, somente aos tessalonicenses, então qualquer opinião que eu dar aqui será mera especulação. Entretanto uma coisa é certa: o detentor neste texto não é a Igreja. Voltando para a ordem dos acontecimento segundo Paulo neste texto:

 

1o. Apostasia.

2o. Manifestação ou Revelação do Anticristo.

3o. Dia do Senhor ou Dia de Cristo (Volta de Cristo na qual a Igreja será arrebatada)

 

Ora, algo detém a manifestação do anticristo que não sabemos. Todavia, uma vez retirado o detentor, o anticristo se manifestará e se revelará como tal se assentando no santuário de Deus como se fosse o próprio. Então, só depois desta manifestação é que vira o Dia de Cristo que, como já vimos, é a volta do Senhor na qual a Igreja será arrebatada. Logo, se primeiro é necessário que o anticristo se manifeste para o Dia de Cristo (arrebatamento) vir, e algo detém esta manifestação do iníquo até que seja retirado, então este que detém não pode ser a Igreja pois a sua permanência na terra esta ligada à vinda do Dia de Cristo que só pode acontecer depois da manifestação do filho da perdição.

 

Outro detalhe importante: Paulo informa que o anticristo será desfeito pelo sopro da boca do Senhor na sua vinda. No grego, vemos para a palavra “vinda” o termo παρουσίας (parousia). Aqui claramente Paulo esta falando da vinda em glória do Senhor, após a Grande Tribulação.

 

Para entender melhor o emprego de Paulo desta palavra (parousia) vamos analisar os versos na qual esta palavra aparece para os tessalonicenses nas duas cartas.

 

1 Tessalonicenses 2:19: “Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?”  –  Aqui parousia se refere a vinda para galardoar os crentes, a vinda do arrebatamento que, para os pré-tribulacionista, é a vinda secreta.

1 Tessalonicenses 3:13: “Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.” – A expressão vinda com todos os santos é com certeza pós-tribulacional (Zacarias 14:5; Judas 14; Apocalipse 19:14). Então aqui parousia se refere a vinda em glória e visível ao mundo.

 

1 Tessalonicenses 4:15: “Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.” – Aqui, o pré-tribulacionista interpreta parousia como a vinda secreta, antes da Grande Tribulação.

 

1 Tessalonicenses 5:23: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” – Aqui o pré-tribulacionista interpretará a parousia como a vinda secreta.

 

2 Tessalonicenses 2:1: “Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos” – Este texto vai dividir opiniões entre os pré-tribulacionistas. Uns dirão que parousia aqui é a vinda secreta e outros dirão que é a vinda em glória.

 

2 Tessalonicenses 2:8: “e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda – O pré-tribulacionista interpretará parousia aqui como a vinda em glória, após a Grande Tribulação.

 

Veja então que a palavra parousia é interpretada às vezes como a vinda secreta e às vezes como a vinda gloriosa pelos pré-tribulacionistas.

 

Minha pergunta aqui é: Se você é um dos tessalonicenses, e recebe as duas cartas de Paulo em grego para ler, e então, durante a leitura da primeira carta, e depois passando para a segunda, não encontrar nenhuma diferenciação para o uso da palavra parousia, você irá entender que a esta parousia é na verdade duas, ou dividida em duas fases? E que a primeira é antes da Grande Tribulação e a segunda é depois da mesma? E também irá entender quando interpretar como “vinda secreta” (antes da Grande Tribulação) e quando interpretar como “vinda gloriosa” (depois da Grande Tribulação)? Responda sinceramente a você mesmo. Se eu fosse este leitor não entenderia desta forma de maneira alguma. Entenderia sim como uma única vinda, e não duas.

 

O pré-tribulacionista interpreta uma mesma palavra em um mesmo contexto de formas diferentes e preconceituosas. Ele já tem em mente o ensinamento que recebeu, então, ao ler o texto, interpreta conforme a escatologia que aprendeu, e que esta pré-concebida em sua mente, e não conforme o que o texto realmente quer dizer. Não seria o caso de rever os nossos conceitos escatológicos e voltarmos para as Escrituras? Não deveríamos tirar de nossa mente as idéias pré-concebidas e ler e entender aquilo que realmente esta escrito? Pense nisso.

 

CONCLUSÃO

 

Todos os argumentos pré-tribulacionistas para interpretar este texto produz mais confusão do que conclusão:

 

Uns vão preferir a tradução do verso 02 como “Dia de Cristo” para dizer que este dia não é a mesma coisa que Dia do Senhor. Mas desta forma vão entrar em colisão com o ensinamento do próprio Paulo sobre este dia pois para Paulo este dia é o dia da volta de Jesus para arrebatar a Igreja.

 

Uns vão incluir o período tribulacional no Dia do Senhor e outros não. Porém, nem um nem outro é completamente bíblico se tiver o arrebatamento pré-tribulacionista e ao comparar com outros textos que falam sobre o Dia do Senhor gera uma grande confusão.

 

Uns vão entender a palavra apostasia como apostasia mesmo e outro entenderá como arrebatamento.  Porém ambas interpretações vão gerar problemas.

Todos eles vão ligar de alguma forma o arrebatamento ao detentor do anticristo o que não é possível.

 

Tudo isso para tentar encaixar no texto algo que não esta lá. É como se você quisesse montar um quebra-cabeça e colocasse uma peça errada durante a montagem, e então, quando se aproximar da conclusão do jogo, perceber que algo esta errado e não conseguir concluir. Na interpretação deste texto, a peça errada é o arrebatamento antes da Grande Tribulação. Retire esta peça e verá como o texto fará mais sentido.

 

Analisando profundamente o texto de 2 Tessalonicenses 2:1-8, é impossível ver o ensinamento pré-tribulacionista no ensinamento de Paulo. O texto em questão ensina que a vinda do Senhor para arrebatar a Igreja é pós-tribulacional, assim como foi a fé da igreja primitiva e até alguns séculos atrás.

 

Deus abençoe a todos.

 

Fernando A. Lima Jr.

Postado por Fernando A. Lima Jr.

Fonte

A Origem da Páscoa e as Tradições Pagãs

09/04/2014 1 comentário

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Páscoa

Páscoa (do hebraico Pessach), significando passagem através do grego Πάσχα é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa do Cristianismo. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

 

Origem do nome Páscoa

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesa, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinamarquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.

Os termos “Easter” (Ishtar) e “Ostern” (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de “Ostern”, e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.

 

Páscoa Cristã

Celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a “passagem” de Cristo, da morte para a vida.

A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo (segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

 

Páscoa Judaica

Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos seriam exterminados (com a passagem do anjo por sobre suas casas), mas aqueles (Israelitas ou Egípcios) que seguissem suas instruções seriam poupados. Para isso, deveria sacrificar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro sobre as ombreiras das portas de suas casas e não deveriam sair de suas casas, assim, o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.

A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.

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Tradições pagãs na Páscoa

Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.

A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é comercialmente mais interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.

A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.

Fonte

 

Há ocasião para julgar? Podemos julgar irmãos na congregação?

“PARAI de julgar, para que não sejais julgados”, disse Jesus Cristo a uma multidão de ouvintes. (Mat. 7:1) Queria com isso excluir toda espécie de julgamentos? Ou há ocasiões em que é inteiramente correto julgar, sem se cair sob o julgamento adverso de Deus?

A Bíblia indica definitivamente que dentro da congregação do povo devoto de Deus surgem situações que exigem que se faça um julgamento. Por exemplo, talvez se requeira que os pastores julguem concrentes que ficaram envolvidos em séria transgressão. (1 Cor. 6:1-6) Precisam decidir se tais transgressores estão realmente arrependidos e desejosos de viver em harmonia com os princípios bíblicos. No caso dos impenitentes, os pastores precisam acatar a ordem bíblica: “Removei o homem iníquo de entre vós.” — 1 Cor. 5:13.

Pode-se notar, porém, que os pastores ao julgarem alguém como transgressor impenitente, agem em harmonia com um julgamento já expresso na Palavra de Deus. Não fazem um julgamento pessoal, baseado nas suas próprias opiniões. Fazerem isso seria perigoso, abrindo o caminho para preconceitos pessoais influenciarem suas decisões.

Outro ponto em que os pastores precisam fazer uma avaliação é quando irmãos cristãos se habilitam para servir como diáconos ou bispos (pastores) na congregação. Novamente, a avaliação feita não se deve basear em conceitos pessoais, mas na Palavra de Deus. Os pastores precisam certificar-se de que os recomendados ou os que atualmente servem estejam à altura das qualificações bíblicas.

Em alguns casos, cristãos individuais precisam decidir se certas pessoas na congregação são boa companhia para eles mesmos ou para seus filhos. (1 Cor. 15:33) Ao fazerem isso, devem certificar-se de que se deixem guiar pelo julgamento já expresso na Bíblia e que não sejam motivados pelo egoísmo. Nenhum cristão, nem mesmo um pastor, está autorizado a fazer um julgamento segundo as suas próprias normas.

O apóstolo Paulo, na sua carta à congregação em Tessalônica, considerou este assunto de cuidar de situações que envolvem pessoas as quais mostram um espírito errado. Alguns na congregação eram preguiçosos; aproveitavam-se da hospitalidade de seus irmãos cristãos e intrometiam-se em assuntos que não eram da conta deles. (2 Tes. 3:11,12) Paulo escreveu sobre a atitude dos membros individuais da congregação para com alguém que persiste em tal proceder: “Tomai nota de tal, parai de associar-vos com ele, para que fique envergonhado. Contudo, não o considereis como inimigo, mas continuai a admoestá-lo como irmão.” — 2 Tes. 3:14,15.

Tomar alguém nota de outro, com quem não se deve associar de modo social, decididamente requer avaliá-lo ou julgá-lo. Mas, tal avaliação mostra bom critério, visto que é motivada pelo desejo de ajudar a pessoa a mudar de proceder. Ao mesmo tempo, protege os que param de se associar com ele contra sofrerem a influência errada.
Em especial, os pais precisam dar consideração a isso, ao ajudarem seus filhos a reconhecer que mesmo na congregação pode haver alguns que, por serem muito influenciados pelo mundo na atitude, fala e ação, não são bons companheiros.

No entanto, quando o cristão julga segundo as suas próprias normas, realmente faz uma avaliação não autorizada do valor de alguém como pessoa. Ao presumir julgar segundo as suas próprias normas, coloca-se numa situação séria perante Deus. O discípulo Tiago salientou isso, dizendo: “Quem falar contra um irmão ou julgar seu irmão fala contra a lei e julga a lei. Ora, se tu julgas a lei, não és cumpridor da lei, mas juiz. Há um que é legislador e juiz, aquele que é capaz de salvar e de destruir. Mas tu, quem és tu para julgares o teu próximo?” — Tia. 4:11,12.

Os cristãos são também aconselhados a não julgarem os incrédulos como pessoas. O apóstolo Paulo lembrou aos cristãos em Corinto que “Deus julga os de fora”. (1 Cor. 5:13) O povo devoto de Deus não tem direito de sentenciar os de fora da congregação ou impor-lhes uma punição. A admoestação que se aplica aos cristãos é: “Não vos vingueis, amados, mas cedei lugar ao furor; pois está escrito: ‘A vingança é minha; eu pagarei de volta, diz Jeová.” — Rom. 12:19.

Torna-se claro, pois, que os cristãos podem fazer julgamentos ou avaliações sérios com referência a pessoas apenas quando o fazem baseados na Bíblia. Estribar-se na sua própria opinião ou preferência poderia resultar em serem julgados adversamente pelo Juiz Supremo, SENHOR Deus.

Fonte: Enciclopédia Bíblica.

Deus existe? Seis razões claras que mostram porque concluir que Deus existe não é ter uma fé cega.

24/10/2012 1 comentário

Deus existe? Seis razões claras que mostram porque concluir que Deus existe não é ter uma fé cega.
(por Marilyn Adamson, revisado por Débora Fernandes)

Pelo menos uma vez na vida, você não adoraria que alguém simplesmente lhe mostrasse a prova da existência de Deus? Sem quebra-de-braço, sem afirmações como: “Você tem que acreditar”. Bem, tentaremos apresentar aqui algumas das razões que sugerem a existência de Deus.

Mas, considere que, se alguém se opõe radicalmente à possibilidade de Deus existir, então qualquer prova ou explicação apresentada aqui poderá ser imediatamente refutada. Ou seja, isso seria como se uma pessoa se recusasse a acreditar que o homem andou na lua. Nenhuma informação, por melhor que fosse, iria mudar o seu modo de pensar. Imagens via satélite de homens andando na lua, entrevistas com os astronautas, pedras lunares… todas as provas seriam sem valor porque a pessoa já concluiu que o homem não pode ir à lua.

Quanto à existência de Deus, a Bíblia diz que há pessoas que têm prova suficiente de que Ele existe, mas encobrem essa verdade (Romanos 1:19-21). Por outro lado, há aquelas que querem saber se Deus existe; a essas Ele diz: “Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês…”. (Jeremias 29:13-14) Antes que você olhe para os fatos relacionados à existência de Deus, pergunte-se: “Se Deus realmente existe, eu gostaria de conhecê-lo?”.

1. Deus Existe? Durante a história, em todas as culturas do mundo, as pessoas vêm sendo convencidas de que há um Deus.

Podemos dizer, com algum grau de confiança, que todas essas pessoas estiveram ou estão erradas? Bilhões de pessoas, que representam diversos compostos sociológicos, intelectuais, emocionais, educacionais etc., todas chegaram à mesma conclusão de que há um Criador, um Deus para ser adorado:

Pesquisas antropológicas atuais indicam que entre os povos primitivos mais distantes e remotos, existe uma crença universal em Deus. E, nas primeiras lendas e histórias dos povos de todo o mundo, o conceito original era de um único Deus, o qual foi o Criador. Um Deus altíssimo e original parece ter, uma vez, estado em suas consciências, mesmo naquelas sociedades que hoje se apresentam politeístas (Paul E. Little, Saiba O Porquê Você Acredita, Victor Books, 1988, pág. 22).

2. Deus Existe? A complexidade do nosso planeta aponta para um Desenhista, que, intencionalmente, não apenas criou nosso universo, mas também o sustenta hoje.

Poderiam ser dados muitos exemplos mostrando o desenho que Deus fez da criação, e, possivelmente, não chegaríamos ao fim desse desenho. Mas aqui estão alguns traços dele:

A Terra… seu tamanho é perfeito. O tamanho da Terra e a sua gravidade correspondente seguram uma camada fina de gases nitrogênio e oxigênio que se estendem, em sua maioria, até uns 80 quilômetros desde a superfície da Terra. Se a Terra fosse menor, a existência de uma atmosfera seria impossível, como ocorre no planeta Mercúrio. Se a Terra fosse maior, sua atmosfera conteria hidrogênios livres, como em Júpiter (R.E.D. Clark, A Criação, London, Tyndale Press, 1946, pág. 20; As Maravilhas da Criação de Deus, Moody Institute of Science, Instituto de Ciências Moody, Chicago, Il). A Terra é o único planeta conhecido que é provido de uma atmosfera com a mistura na medida exata de gases para sustentar vida humana, animal e vegetal.

A Terra localiza-se na distância exata do sol. Pense nas variações de temperatura que enfrentamos, aproximadamente entre -34.4 a + 48.9 graus. Se a Terra fosse um pouco mais distante do sol, nós todos congelaríamos. Um pouco mais perto e nós nos queimaríamos. Até mesmo uma variação fracionária da posição da Terra em direção ao sol tornaria a vida impossível no planeta. A Terra mantém sua distância perfeita do sol enquanto gira em torno dele numa velocidade de aproximadamente 107.825 kph. Também gira em torno de seu próprio eixo, permitindo que toda a superfície seja apropriadamente aquecida e refrescada todos os dias.

Nossa lua tem o tamanho perfeito e está à distância exata da Terra por causa da força da gravidade. A lua cria movimentos importantes nas marés para que as águas não estagnem e ainda impede que os nossos oceanos massivos não inundem os continentes (The Wonders of God’s Creation, Moody Institute of Science, Chicago, IL).

Água… incolor, inodora e insípida e ainda assim nenhum ser vivente pode sobreviver sem ela. Plantas, animais e seres humanos consistem, na sua maioria, de água (cerca de dois terços do corpo humano é composto por água). Você verá porque as características da água são tão particularmente apropriadas para a vida:

A água possui pontos máximos de fervura e de congelamento incomuns, nos permitindo viver em um ambiente com temperaturas variantes, enquanto mantém nossos corpos em temperatura constante de 37 graus.

A água é o solvente universal. Pegue um copo cheio d’água e adicione uma colher de açúcar e nada vai transbordar; a água simplesmente absorve o açúcar. Essa propriedade da água significa que milhares de produtos químicos, minerais e nutrientes podem ser carregados pelo nosso corpo todo e até dentro de vasos sangüíneos minúsculos (Ibid.).

A água também não apresenta mudanças químicas. Sem afetar o composto das substâncias que carrega, a água permite que comidas, remédios e minerais sejam absorvidos e usados pelo organismo.

A água apresenta uma tensão de superfície única, pois, nas plantas, ela pode subir contra a ação da gravidade, trazendo nutrientes vivificantes até o topo da árvore mais alta.

A água congela de cima para baixo, formando uma crosta que flutua; assim, os peixes podem viver no inverno.

Noventa e sete por cento da água da Terra encontram-se nos oceanos. Mas, em nosso planeta, existe um sistema que retira o sal da água e a distribui para todo o globo. É o processo de evaporação, que absorve as águas do oceano, deixando para trás o sal; depois forma nuvens que são facilmente levadas pelo vento a fim de dispersar, pela chuva, a água sobre a vegetação, animais e pessoas. Esse sistema purifica e recicla os recursos hídricos do planeta, para sustentar a vida aqui (Ibid.).

O cérebro humano… processa simultaneamente uma quantidade incrível de informações. O cérebro reconhece todas as cores e objetos que você vê; assimila a temperatura à sua volta; a pressão de seus pés contra o chão; os sons ao seu redor; o quão seca sua boca está e até a textura deste artigo em suas mãos. O seu cérebro registra respostas emocionais, pensamentos e lembranças. Ao mesmo tempo, seu cérebro não perde a percepção e o comando dos movimentos ocorrentes em seu corpo, como o padrão de respiração, o movimento da pálpebra, a fome e o movimento dos músculos das suas mãos.

O cérebro humano processa mais de um milhão de mensagens por segundo (Ibid.). Ele avalia a importância de todos esses dados, filtrando o que é relativamente sem importância; um processo de seleção que lhe permite interagir com o ambiente em que você se encontra e se desenvolver de modo eficaz nele…

O cérebro é algo que lida com mais de um milhão de informações por segundo, enquanto avalia as mais importantes, permitindo que o homem aja somente com as mais relevantes… Podemos mesmo dizer que esse tão órgão fascinante foi criado pelo mero acaso?

Quando a NASA lança um foguete espacial, sabemos que não foi um macaco que planejou o lançamento, e sim mentes inteligentes e instruídas. Como explicar a existência do cérebro humano? Apenas uma mente mais inteligente e instruída do que a humanidade poderia tê-lo criado.

3. Deus Existe? Mero “acaso” não é uma explicação adequada.

Imagine-se olhando para o Monte Rushmore, onde se encontram talhados os semblantes de Washington, Jefferson, Lincoln e Theodore Roosevelt. Você poderia acreditar que eles foram criados por acaso? Mesmo com a ação do tempo, vento, chuva e acaso, ainda fica difícil acreditar que algo como aquilo, ligado à história, tenha sido formado na montanha a esmo. O bom senso nos diz que pessoas planejaram e, talentosamente, talharam aquelas imagens.

Este artigo apenas toca em poucos aspectos maravilhosos do nosso mundo: a posição da Terra em relação ao sol; algumas propriedades da água; um órgão do corpo humano. Alguma dessas coisas poderia ter sido criada por acaso?

O distinto astrônomo, Sir Frederick Hoyle, mostrou como os aminoácidos, juntando-se a uma célula humana, são, matematicamente, um absurdo. Sir Hoyle ilustrou a fraqueza do “acaso” com a seguinte analogia. “Qual é a chance de um tornado soprar sobre um ferro-velho que contém todas as peças de um boing 747; montá-lo por acidente e deixá-lo pronto para decolar? A possibilidade é tão ínfima a ponto de ser negligenciada, ainda que um tornado soprasse sobre ferros-velhos suficientes para encher todo o universo!” (Little, pág. 24)

Quando se pensa sobre a complexidade da vida e do universo, é lógico pensar que um Criador inteligente e amoroso nos forneceu tudo que precisamos para viver. A Bíblia apresenta Deus como sendo o Criador e aquele que sustenta a vida.

4. Deus Existe? A noção de certo e errado inerente à espécie humana não pode ser explicada de modo biológico.

Sempre emerge de dentro de todos nós, vindos de qualquer cultura, o sentimento de certo e errado. Até mesmo um ladrão se sente frustrado e mal tratado quando alguém o rouba. Se alguém rapta uma criança da família e a violenta sexualmente, há uma revolta e raiva que confrontam aquele ato como maléfico, independente da cultura. De onde vem essa noção de errado? Como explicamos uma lei universal na consciência de todas as pessoas, que diz que assassinato por diversão é errado?

Em áreas como coragem, morrer por uma causa, amor, dignidade, dever e compaixão; de onde vem isso tudo? Se as pessoas são meros produtos da evolução física, “sobrevivência do mais forte”, por que nos sacrificamos uns pelos outros? De onde herdamos essa noção interior de certo e errado? A nossa consciência pode ser mais bem explicada por um Criador amoroso que se importa com nossas decisões e a harmonia da humanidade.

5. Deus Existe? Deus não apenas Se revelou no que pode ser observado na natureza, e na vida humana, mas Ele se mostrou mais especificamente na Bíblia.

Os pensamentos de Deus, personalidade e atitudes podem ser conhecidos somente se Deus resolve revelá-los. Tudo mais seria especulação humana. Nós perderíamos muito se Deus não quisesse ser conhecido. Mas Deus quer que o conheçamos e nos contou na Bíblia tudo o que precisamos saber sobre Seu caráter e como nos relacionarmos com Ele. Isto torna a fidedignidade da Bíblia algo de importância.

As descobertas arqueológicas continuam confirmando, ao invés de refutarem, a precisão da Bíblia. Por exemplo, uma descoberta arqueológica no nordeste de Israel, em 1993, confirmou a existência do Rei Davi, autor dos muitos Salmos na Bíblia (Thomas McCall, “A Pedra da Casa de Davi”, A Carta Levita, Zola Levitt Ministries, Ministérios Zola Levitt, setembro de 1993). Os pergaminhos do Mar Morto, e outras descobertas arqueológicas, continuam a provar, de modo substancial, a precisão histórica da Bíblia.

A Bíblia foi escrita em um período de mais de 1.500 anos, por mais de 40 autores diferentes, em diferentes locais e em continentes separados, escrita em 3 línguas diferentes, falando sobre questões diversas, em diferentes pontos da história (Josh McDowell, Evidências Que Exigem Um Veredito, San Bernardino, CA, Here’s Life Publishers, 1979, pág. 16). Ainda assim existe uma consistência incrível em sua mensagem. A mesma mensagem aparece por toda a Bíblia:

Deus criou o mundo em que vivemos e nos criou especificamente para termos um relacionamento com Ele;
Ele nos ama profundamente;
Ele é santo e conseqüentemente não pode ter um relacionamento com pessoas pecadoras;
Deus nos deu um caminho para nossos pecados serem perdoados;
Ele nos pede para que aceitemos o Seu perdão e que tenhamos um relacionamento com Ele que durará toda a eternidade.

Além desse roteiro central, a Bíblia nos revela, de modo específico, o caráter de Deus. O Salmo 145 é um resumo típico da personalidade, pensamentos e sentimentos de Deus por nós. Se você quiser conhecer Deus, aqui está Ele.

6. Jesus Cristo é a imagem mais clara e específica de Deus, diferente de outras revelações dEle.

Por que Jesus? Veja que em todas as outras principais religiões do mundo, você constatará que Buda, Maomé, Confúcio e Moisés se apresentam como mestres ou profetas; nenhum deles disse ser igual a Deus. Surpreendentemente, Jesus disse. E é nisto que Jesus se distingue de todos os outros. Jesus disse que Deus existe e que você estava olhando para o próprio Deus ao contemplá-lo. Apesar de Ele falar de Deus como Seu Pai Celestial, não era da perspectiva de separação, mas de uma união bem chegada, única para toda a espécie humana. Jesus falou que todo aquele que O tinha visto, tinha visto o Pai; todo aquele que acreditasse nEle, acreditaria no Pai.

Ele disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. (João 8:12) Ele disse ter atributos pertencentes somente a Deus: ser capaz de perdoar as pessoas de seus pecados; libertá-las de hábitos pecaminosos; dar às pessoas uma vida mais abundante, dando-lhes, no céu, vida eterna. Diferente de outros mestres que faziam as pessoas se focarem nas palavras deles, Jesus faz as pessoas seguirem a Ele mesmo. Ele não disse: “sigam as minhas palavras e vocês encontrarão a verdade”. Ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. (João 14:6)

Quais as provas que Jesus deu para dizer que era divino? E os pensamentos, expectativas e sentimentos de Deus pela raça humana?

Ele fez o que as pessoas não podem fazer. Jesus fez milagres. Ele curou as pessoas: cegos, aleijados, surdos e até fez alguns viverem depois de estarem mortos. Ele teve poder sobre objetos: criou comida praticamente do nada; o suficiente para alimentar uma multidão de milhares de pessoas. Ele fez milagres na natureza: andou sobre um lago, ordenou uma tempestade em fúria parar por causa de uns amigos. Pessoas de todos os lados seguiam Jesus, porque Ele sempre ia ao encontro de suas necessidades fazendo algo miraculoso. Ele disse: “Creiam em mim quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou pelo menos creiam por causa das mesmas obras”. (João 14:11)

O que Jesus revelou da personalidade de Deus? O que Ele nos mostrou sobre os pensamentos, expectativas e sentimentos de Deus pela raça humana?

Jesus Cristo mostrou que Deus é gentil, amoroso, consciente do nosso egoísmo e defeitos e ainda assim quer ter um relacionamento conosco. Jesus revelou que, apesar de Deus nos ver como pecadores merecedores da Sua punição, Seu amor por nós venceu. Jesus mostrou que Deus propôs um plano diferente, fazendo com que o seu Filho recebesse a punição por nossos pecados. Jesus aceitou esse plano de livre e espontânea vontade.

Jesus foi torturado com um chicote de nove pontas afiadas. Uma “coroa” de espinhos de cinco centímetros cada foi colada em volta de sua cabeça. Prenderam-no em uma cruz, marretando pregos em Suas mãos e pés até a madeira. Tendo feito tantos milagres, esses pregos não O prenderam na cruz; o Seu amor por nós, sim. Jesus morreu em nosso lugar para que pudéssemos ser perdoados. Dentre todas as religiões conhecidas pela humanidade, apenas através de Jesus você verá Deus estendendo Suas mãos para os homens. Dando-nos uma maneira de termos um relacionamento com Ele, Jesus prova que há um coração divino que nos ama, indo ao encontro das nossas necessidades e nos aproximando dEle. Por causa da morte de Jesus, podemos ser perdoados, aceitos completamente por Deus e amados de forma genuína por Ele. Deus diz: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí.” (Jeremias 31:3) Esse é Deus em ação!

Extraído do site: http://www.suaescolha.com/existencia/deusexiste/deusexiste/